quarta-feira, 13 de abril de 2011

Onde nasce o en' dehors...

DentrO grau de rotação externa na articulação femoral é determinado primeiramente pela estrutura óssea, e depois pelas características dos ligamentos articulares. O en dehors normal do ser humano é de 40 a 50 graus em cada uma das articulações femorais, o que soma um ângulo de 80 a 100 graus. Nos pés de um bailarino na 1ª posição, chega a atingir 180º. É importante frisar que essa rotação não é feita dos pés, mas que eles também devem ficar virados para fora, e que ela é vital para todas as atividades de busca por movimentos diversificados.
e os vários movimentos possíveis na articulação femoral, um deles é a rotação externa do fêmur na fossa do acetábulo. Essa concepção é chamada de en dehors.
Ao aproximarmos os ísquios e colocarmos o assoalho pélvico paralelo ao solo, cria-se um espaço para que a rotação externa do fêmur possa acontecer e então consegue-se o en dehors de onde ele deve “nascer”.Os movimentos do quadril são realizados por uma única articulação, a articulação coxofemural: trata-se de uma articulação tipo cabeça e cavidade (cabeça do fêmur com acetábulo, que é o nome dado à cavidade situada na superfície externa do quadril). É nesse ponto que se dá a en dehors.,o grupo conhecido como os seis rotadores, que realiza a função sem ações secundárias importantes. São eles: Piriforme, Obturador interno, Obturador externo, Quadrado femoral, Gêmeo superior, Gêmeo inferior e os auxiliares são: Porção Longa do Bíceps Femoral, Ílio-psoas, Glúteo Máximo e  Sartório. Para obtermos um trabalho completo, é preciso dar importância ao músculo Porção Longa de Bíceps Femoral, pois ele, juntamente com o glúteo, segura o quadril no centro do corpo, possibilitando aos músculos rotadores toda a força do movimento en dehors. Esse trabalho faz com que o bailarino não tenha a musculatura de fora da perna rígida e as de dentro da coxa flácidas.
2. Descrição de uma rotação coxofemoral excessiva

Segundo Blair (2001) os músculos funcionam através do hábito. Uma má mecânica devido a um comprimento inadequado ou excessivo e desequilíbrio de forças provoca dor no quadril, joelho ou coluna. Desenvolvem-se síndromes de uso excessivo, sobrecargas em tecidos moles e dor articular em resposta a sobrecargas anormais contínuas.
Uma rotação excessiva causa desequilíbrios da musculatura do quadril e pode provocar má mecânica do quadril e um   desenvolvimento insuficiente dos rotadores externos produzirá uma inclinação medial do joelho durante o pl . Isso pode causar problemas patelo- femorais, subluxação patelar e tendinite por uso excessivo


3. Identificação dos erros técnicos associados a uma rotação coxofemoral incorreta
  • Desabamento do arco longitudinal medial do arco plantar
  • Joelhos podem não acompanhar a rotação da coxa, exigindo uma rotação além daquela à que o aluno consegue realizar, causando lesões que envolvam a musculatura de quadríceps, rotadores e abdutores.
  • Compensação de peso realizando uma curvatura acentuada em região lombar (ocorrendo então uma hiperlordose).
4.Prática segura
O professor deve explicar ao aluno que cada corpo tem sua genética e que uma musculatura sempre se diferenciará uma da outra. Então deve-se pedir ao aluno que se concentre em sua musculatura e seu corpo; Explicar ao aluno que a rotação dos pés devem sempre acompanhar a rotação dos joelhos, conseqüentemente a da articulação coxofemoral, para que não ocorram compensações de peso como: curvatura acentuada em região lombar (hiperlordose), deslocamento da pelve anterior ou anteriorizaçao das costelas

Fátima Barbosa



Fátima Barbosa

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